Inovação em finanças

Inovação em finanças: o que aprendemos com a pandemia?

O ano de 2020 apresentou um grande desafio para as empresas de todos os portes e segmentos, com os impactos da pandemia do coronavírus e a necessidade de quarentena e isolamento social. Neste sentido, todas as operações foram afetadas, incluindo a área financeira e fiscal. Para superar as adversidades, os negócios precisam acelerar a transformação digital e correr para a inovação em finanças.

Inclusive, uma pesquisa da consultoria PwC com diretores financeiros pelo mundo revela que uma das maiores preocupações dos executivos brasileiros em relação à covid-19 está nos impactos dos impostos e na queda de produtividade com o trabalho remoto.

Neste cenário, vale lembrar que as empresas brasileiras gastam, em média, 1.500 horas por ano para colocar em dia as obrigações fiscais. Ou seja, há grande temor de que as organizações não cumpram com as legislações tributárias e não consigam manter o compliance fiscal. 

Então, com a forte adesão ao home office, que chegou a ser adotado por 46% das empresas brasileiras, segundo pesquisa da FIA, o uso da tecnologia e da inovação em finanças se torna primordial. Mas é essencial encontrar as ferramentas adequadas ao formato de atividade fiscal e tributária.

Principais desafios para inovação em finanças em meio à pandemia

Com o trabalho remoto, a necessidade de transformação digital das empresas e até algumas mudanças de modelo de negócios, com crescimento de vendas online, por exemplo, a gestão fiscal e tributária conta com uma série de desafios neste momento.

Equipes reduzidas 

Com quedas de vendas e faturamento das empresas, houve corte de pessoal ou antecipação de férias de colaboradores. Então, as equipes ficaram reduzidas para executar as mesmas atividades e atender ao extenso calendário fiscal brasileiro.

Atividades manuais 

Muitas companhias ainda possuem processos manuais de emissão e registro de notas fiscais e documentos eletrônicos. Assim, faltava maior automatização de operações antes mesmo da covid-19. O que prejudicou ainda mais o cenário atual para implantar a infraestrutura ideal de digitalização.

Complexidade da legislação 

Com uma média de 1,92 alteração por hora, conforme dados do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), as normas fiscais e tributárias são difíceis de serem acompanhadas e seguidas. Isso pesa ainda mais em um contexto com falta de digitalização.

Para piorar o entendimento das legislações e aumentar os desafios, houve um crescimento de 60% no volume de normas tributárias no início da pandemia, em meados de março de 2020. O que gera maior insegurança jurídica para os empresários.

E-commerce em alta 

De acordo com estudo da Webshoppers, o e-commerce brasileiro registrou um crescimento de 47% no primeiro semestre de 2020 em relação ao mesmo período de 2019. Foram novas lojas virtuais, adaptação de comércios existentes, como mercados e farmácias online, e até mesmo a introdução de marketplaces. 

No entanto, já existem novas leis para regular os e-commerces e os marketplaces, como por exemplo, a lei 8.795, no Rio de Janeiro. A norma exige a associação das notas fiscais às transações geradas no marketplace. Assim, prevê corresponsabilizar financeiramente os ‘shoppings’ virtuais em caso de inadimplência fiscal das marcas associadas. 

Prorrogação de impostos 

Para atenuar a crise enfrentada por diversas empresas com problemas financeiros e facilitar a manutenção do compliance fiscal, cerca de 150 medidas tributárias foram instituídas no ano de 2020. Elas tratam de prorrogações de pagamentos de impostos, isenções tributárias, zeramento de alíquotas, entre outros.

Além disso, houve prorrogação nos prazos de entregas de várias declarações estaduais, obrigações fiscais e escriturações para o Fisco. No entanto, todas essas mudanças precisam de adequação por parte das companhias para garantir a conformidade tributária futura e evitar o esquecimento de realizar as atividades no médio e longo prazo.

Por que investir em inovação em finanças nas empresas?

Então, com todo este contexto diferente em decorrência da pandemia do coronavírus em 2020, se tornou preciso planejar um calendário fiscal inteligente, com ferramentas digitais, operações automatizadas e soluções de armazenamento em nuvem. 

Dessa forma, as corporações devem abraçar de vez a transformação digital e a inovação em finanças é elemento chave para atender às obrigações fiscais nas esferas federal, estadual e municipal.

Como consequência, é possível realizar processos digitalizados e robotizados com adequação a novas regras, cumprimento das regulações e dentro dos prazos, evitando erros e inconformidades. Sem contar que, no caso do adiamento da entrega de obrigações acessórias, as operações fiscais ficam avisadas e programadas, minimizando impactos futuros.

Tudo isso serve para manter o setor financeiro e tributário em dia, além de preservar as operações e o caixa das empresas.

Afinal, vale lembrar que, somente em 2018, a Receita Federal atingiu mais de R$179,3 bilhões em autuações às organizações por infrações como sonegação, evasão e não recolhimento de tributos. Ou seja, é necessário ficar de olho nas leis e seguir em compliance para evitar pesadas multas que podem até significar o fechamento de um negócio.

Como usar a inovação em finanças para o compliance

Com as ferramentas tecnológicas apropriadas, as empresas podem atender a todos os requisitos fiscais e tributários, evitando descumprir alguma condição, eliminando inconformidades e não correndo o risco de multas e demais penalidades.

Assim, os gestores podem economizar tempo na realização das tarefas fiscais e tributárias, como cálculos de tributos, emissão de notas e documentos, verificação de informações, envio para os órgãos fiscalizadores, monitoramento da legislação, entre outros, garantindo maior foco e produtividade em processos prioritários e estratégicos.

Então, a partir daí, é possível melhorar o planejamento tributário e a análise do negócio como um todo, estimulando cada vez mais a inovação em finanças e colhendo resultados reais do uso de tecnologias, como maior economia, eficiência, segurança e compliance.

Como a GSF Fiscal pode ajudar a sua empresa a inovar

Para superar os desafios apresentados pela pandemia, colocar os aprendizados em prática, acelerar a transformação digital na área fiscal e obter todos os benefícios citados acima, a GSF Fiscal pode auxiliar o seu negócio.

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